Estou fartíssimo do baixo nível que anda por aí. Não posso mais! E ainda por cima, tudo quanto é pessoal sem nível diz que é culto, que vai a concertos, lê certos livros, vê certos filmes, ouve certas músicas, é de esquerda, ou de centro-esquerda, ou de centro-direita ou assim, só para baralhar. Indo ao fundo, é pessoal que, como dizia a avó Mariana, que Deus a tenha em sublime descanso, não bebeu chá em pequenino. Deviam comer papas de qualquer coisa, com farinha maizena ou assim. Seja como for, são cada vez mais e temos de agir, denúnciar e eu não me vou demitir do meu papel nesta cruzada pela subida do nível e assim. Não se esqueça que o meu lema é:
"Conto consigo, se tiver nível, já é amigo!'
(É quase um poema, não é? Às vezes saem-me assim. Quando eu rasgava a roupa ou assim, o avô Proença dizia que eram rasgos de génio: deve ser isso e nem todos nascemos com tais bênçãos)
"Conto consigo, se tiver nível, já é amigo!'
(É quase um poema, não é? Às vezes saem-me assim. Quando eu rasgava a roupa ou assim, o avô Proença dizia que eram rasgos de génio: deve ser isso e nem todos nascemos com tais bênçãos)
7 comments:
Caro amigo,
Lamento a sua perpectiva face à cultura e àqueles que nela circulam. Veja que já Santa Ildegarda, no seu pouco conhecido mas infinitamente sábio "Saboreai e Vereis a Luz" apresenta uma ideia contrária: "A cultura, em especial a das lentilhas, liberta o que mais etéreo há no ser humano. Como o espírito, o que a lentilha provoca sai sem que se veja. É pelo odor que o reconhecemos a sua presença."
Muitos parabéns pelo seu nível e pelo facto de não pertencer ao zé-povinho.
Eu Cláudia, não faço a mínima ideia se tenho ou não vestígios (sim, porque se tiver serão só vestígios) de sangue azul, vermelho ou negro nas veias, mas considero-me portuhuesíssima e orgulhosa da cultura em que nasci.
Quem olhar para a minha cara comfundir-me-à com uma romana do tempo de césar ou se calhar com a amante de Catulo.
Asseguro-lhe que se vivesse no tem,po dos romanos acharia muito mais interessante o culto a Vénua e Apolo do que ao puritanismo Cristão...:-)
Boa sorte para a sua escrita de altíssimo nível, requinte e bom-gosto.
Há que não goste do bom gosto. Eu às vezes gosto de transgredir.
beijinhos
CSD
Errata: Eu quis dizer portuguesíssima onde se lê portuhuesíssima;
Onde se lê comfundir-me-à leia-se confundir-me-à;
onde se lê tem,po leia-se tempo;
e onde se lê Vénua leia-se Vénus!
Quem gosta de escrever à velocidade da luz arrisca-se a que estas coisas lhe aconteçam!
CSD
Claro que está desculpada pelas falhas. Para mim não é uma questão de velocidade mas a minha pequena Beatriz corrige-me os erros. Enfim, faço o que posso. Acho bem que pareça romana. Eram eles quem mandava em tudo e e Cláudia deve ser uma mulher de armas. Quanto ao puritanismo cristão, é uma pena porque parece-me o Sr. Cónego diz que quem não é cristão não vai para o céu e deve ser um sítio horrível, sem criadagem nem nada. Enfim, a Cláudia é quem sabe... Obrigado por seguir os meus desabafos.
Caro Manuel,
Esperoq ue se encontre de boa saúde.
Tenho novidades no me blog.
Quando aos carros clássicos já me disseram que para breve vou ter 3 dos 10 encomendados.
Espero que goste e espero a sua opinião
Abraço
Pedro Albuquerque
Caro Manuel,
Já agora aproveito também para comentar o que já foi comentado pelos seus visitantes.
Não é o homem que faz a cultura mas sim, a cultura é que faz o homem. Seja onde for e quando for o homem tem de se moldar à cultura vigente no seu meio pois se não o fizer será "excluido" ou pelo menos, olhado de lado.
Ao longo dos séculos de história do homem sempre assim foi. Ora veja como nasceu o cristinaismo! Uma cultura que foi imposta pelos amados romanos de alguns, mas, que esses mesmos romanos se tiveram de adaptar no seu tempo. "Mandavam em tudo" porque a cultura dessa época assim o permitia - a LEI DA FORÇA.
Além disso o império romano, o físico do Império, gozava de um território estratégico que permitiu toda a cultura romana e a imposição da mesma na europa, e durante os tempos da romanização.
Porém e recuando um pouco, essa cultura abalou e nasceu outra.
Houve a necessidade de Alguém se impor. Cristo impôs-se e assim nasceu o cristianismo.
São os movimentos ciclicos e repetitivos que fazem rodar o homem nos "dedos da cultura".
Somos apenas "marionetas" que são conduzidas consoante os tempos em que vivemos. A única cultura que o homem produz é mais uma que é produzida pelo meio onde nos inserimos. Livros, gastronomia(depende dos alimentos que o solo nos dá) etc...
veja o cado de Lord Byron e os seus famosos poemas românticos...Porquê? Porque escreveu grande parte deles em Sintra. Vila pitoresca e Romântica por excelência.
Quanto às classes altas e menos altas, tudo se deve às oprtunidades fornecidas também por aspectos culturais, e isso ainda hoje se nota que assim é.
Temos gente de classe e culta que não serve para nada, por outro lado, temos gente sem classe e menos culta que diz muitas verdades - porém olhando ao seu estatudo social, a sua cultura é vista como popular e não como cultura de culto.
A cultura faz parte do mundo em que vivemos, depende do chão que pisamos ou do pão que comemos. Depende de leis, educação e de tudo o que serve para o nosso coração bater.
A cultura não se pode institucionalizar, pois se isso acontecesse seriamos todos iguais. Porém por muita cultura que haja por aí à "solta" poucas são as pessoas que a agarram.
A cultura está no interior de cada um na mais pura e singela maneira de ser. Faz-se notar de acordo como nós vemos o nosso meio cultural, o ar que respiramos, a comida que ingerimos etc. Essa é a cultura que nos acultura para depois produzir-mos a dita nossa cultura, transmitida em livros, sentimentos, revoltas e mesmo opiniões.
Vou deixar-lhe aqui algo que aprecio imenso pois tento segui-la à regra...
"Se tiveres mais conhecimentos que virtudes, serás um pedante. Se tiveres mais virtudes que conhecimentos, serás um rústico. Se tiveres ambas as coisas na mesma proporção, será o homem ideal"
Confúcio.
Espero que não tenha ferido sensibilidades pois respeito todo o tipo de opiniões.
Caro Manuel qualquer critica que possa ver aqui, de certo entenderá que não é dirigida à sua pessoa, mas sim ao tema em questão. E se algum comentário for rotulado de critica, então que seja construtiva!
Grande Abraço
Pedro Albuquerque.
Caro Manuel,
Não fui poupado em comentários!
Espero que não se importe.
Espero noticias suas no meu blog - aquele dos carrinhos de sonho, mas, em miniatura.
Abraço
Pedro Albuquerque
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